Professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, conta com inúmeras obras sobre história do direito, cultura e história das ideias políticas, galardoadas múltiplas vezes, nomeadamente com o Prémio Nacional de História, o Prémio Gulbenkian de História – que lhe foi atribuído quatro vezes –, o Prémio Laranjo Coelho e o Prémio D. João de Castro da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. Editou com a Alêtheia a obra Maquiavel e Portugal.
Martim Avillez Figueiredo é Chief Operating Officer da Impresa para as áreas comercial e de marketing. Cronista do semanário Expresso, comentador na SIC Noticias, é professor convidado do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa. Fundou e dirigiu o jornal diário i, eleito Jornal Europeu do ano em 2009. Foi director do Diário Económico, subdirector da revista Sábado e jornalista na Grande Reportagem e no semanário O Independente, onde iniciou a sua carreira em 1992. Mestre em Teoria Política e relações Internacionais pelo Instituto de Estudos Políticos, foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian na Universidade de Oxford em 2003. Tem um AMP pela Universidade Católica e a Kellog University, em Chicago. Tem 40 anos. É casado com Rita, com quem tem dois filhos, o Martim e o Luís.
Isabel Gouveia é o nome literário de Isabel Pereira Mendes, nascida em Aldeia das Dez, concelho de Oliveira do Hospital, licenciada em Direito pela Universidade de Coimbra, onde concluiu também o Curso Complementar de Ciências Jurídicas. Foi conservadora do registo predial e, posteriormente à sua aposentação, exerceu também a advocacia. Foi sócia fundadora da Associação Portuguesa de Conservadores dos Registos, tendo sido directora da revista Regesta e delegada da referida Associação junto do Centro Internacional de Derecho Registral (CINDER). Participou na Comissão de Reforma do Código do Registo Predial de 1984 e realizou algumas acções conexas.
Além de numerosos trabalhos de índole jurídica, constantes de prestigiadas revistas e outros meios de comunicação social, publicou também alguns livros de direito com elevado número de edições, sempre actualizadas. No campo das letras publicou variadas obras em poesia e em prosa. Obteve alguns prémios, tanto pela sua actividade jurídica (prémio conferido pelo CINDER) como pela actividade literária. O seu livro de ficção intitulado A Porta Estreita venceu, na Sociedade Portuguesa de Autores, o Prémio José Galeno 1985. Em 2005 foi homenageada, em sessão pública, pela Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, que editou e lançou o seu livro de poesia intitulado Escuta o Coração do Mundo. Mais recentemente, em 2009, foi agraciada pela Câmara Municipal das Caldas da Rainha com uma Medalha de Mérito, tendo em vista o conjunto da sua obra jurídica e literária.
Licenciada
em Informação Turística e com algum tempo de trabalho e experiência em
actividades culturais e de turismo, nomeadamente como guia em monumentos e
museus e colaboradora em instituições de promoção cultural como o Centro
Nacional de Cultura, Maria João Gomes sempre teve o objectivo e o gosto de se
envolver em projectos no âmbito da investigação, preservação, divulgação e
promoção do património cultural português ‑ artístico, natural e humano.
Licenciada
em
Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade Nova de
Lisboa e com uma pós-graduação em Tradução de Alemão pela Universidade de Mainz, Alexandra Carita é
natural de Portalegre, mas viveu até aos 18 anos na pequena aldeia de Beirã, no
sopé de Marvão. Iniciou a sua actividade profissional em 1993 como revisora de
tradução, ao mesmo tempo que se estreou no jornalismo com pequenas recensões
críticas no jornal A Capital, onde
trabalhou durante seis anos. Foi editora de Cultura da revista Focus, colaboradora do DNA, Grande
Reportagem, Pública e Egoísta, entre outras publicações.
Actualmente integra os quadros do semanário Expresso.
Como tradutora, destaque para a versão portuguesa da teoria teatral de Bertolt
Brecht utilizada no livro «Estética Teatral: de Platão a Brecht», de Helena
Barbas, Gulbenkian, 1994. Desde 2000 que publica a colecção de livros infantis
«Carlota».
Monsenhor Arnaldo Pinto Cardoso é natural de Penso, Sernancelhe. Sacerdote da diocese de Lamego, licenciou-se em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana (1967-69) e em Sagrada Escritura pelo Instituto Bíblico (1969-72), de Roma. Preparou a tese de doutoramento em Freiburg in Breisgau (Alemanha) e em Jerusalém (Israel): Da Antiga à Nova Aliança. Relações entre o Antigo e o Novo Testamento em Sebastião Barradas SI (1543-1615), publicada pelo INIC, Lisboa 1987. Foi director do Serviço de Pastoral do Secretariado do Episcopado, professor na Universidade Católica e conselheiro eclesiástico na Embaixada de Portugal junto da Santa Sé. É sócio da Academia Portuguesa de História.
De entre as obras da sua autoria já publicadas salientam-se as seguintes: A Presença Portuguesa em Roma; O Presépio Barroco Português, A Bíblia dos Jerónimos (co-autor com Martim de Albuquerque), O Terrível Terramoto da Cidade que foi Lisboa e Santuário da Lapa: História e Tradição. Integrou ainda a equipa de tradutores da Bíblia Sagrada, em 1998.
Jorge
Araújo nasceu em 1959, na cidade do Mindelo, ilha de S. Vicente, Cabo Verde.
Começou por ser jornalista de televisão, em Cabo Verde, e teve depois uma curta
passagem pela carreira diplomática. Em
Portugal, conseguiu o seu objectivo principal, o de fazer reportagem. Trabalhou
para o Independente, para o Já, para a TVI, para o Correio da Manhã, tendo também passado
longos períodos em Londres, ao serviço da BBC. Actualmente, é editor do Actual, caderno do semanário Expresso. Com a Alêtheia, publicou em
2008 o romance O Dia em que a Noite se
Perdeu, sendo igualmente autor das obras Comandante Hussi ou Nem tudo
começa com um beijo.

(1942-2014)
Poeta, ficcionista, ensaísta, cronista e tradutor, a obra literária de Vasco Graça Moura cobre uma vastíssima bibliografia e mereceu consagração nacional e internacional. Nos últimos anos recebeu, entre outros, o Prémio Pessoa (1995), a Coroa de Ouro do Festival Internacional de Struga (2004), o Prix Max Jacob Étranger (2007), o Premio Nazionale di Traduzione italiano (2009), os Grandes Prémios de Poesia (1998) e de Romance e Novela (2004) da Associação Portuguesa de Escritores, e os Prémios Paulo Quintela, da Universidade de Coimbra (2006), e Vergílio Ferreira, da Universidade de Évora (2007).
Mário Crespo é um dos mais respeitados
jornalistas portugueses, com uma longa carreira na televisão. Passou pela RTP,
onde foi correspondente internacional e é desde há vários anos carismático pivot do Jornal das Nove da SIC
Notícias, para além de assinar colunas regulares na imprensa escrita.
Pedro
Reis é gestor e consultor de empresas há 20 anos. Licenciou-se em
Gestão e Administração de Empresas na Universidade Católica Portuguesa, onde
mais tarde concluiu também o Programa Avançado de Gestão para Executivos. Em
1995, ganhou o «Prémio Gestores do Amanhã» atribuído pelo JNICT, pela Egon
Zehnder e pela revista «Fortuna». É actualmente presidente da AICEP Portugal Global.