Manuel Augusto Monteiro é transmontano de
Vila Real. Tem 63 anos. Foi camponês e depois operário. É actualmente
alfarrabista. Em 1974 foi um dos fundadores da União Democática Popular. Em
1979 foi deputado à Assembleia da República por esta força política. Durante 4 anos foi autarca, membro da Assembleia Municipal de Lisboa. Em 1982 abandonou a UDP, continuando a participar na vida política em pequenos
núcleos. Aos 40 anos, com apenas a 4.ª classe, fez exame ad-hoc de acesso à universidade. É aprovado e frequenta o curso de história até ao 2.º ano, na Faculdade de
Letras de Lisboa.
De
uma família originária de Arouca, António Vaz Pinto, S.I., nasceu em Lisboa, em
1942. Fez os estudos secundários no Colégio S. João de Brito, em Lisboa, e
frequentou Direito na Universidade Clássica de Lisboa (até ao 4.º Ano). Em
1965, entrou para o noviciado da Companhia de Jesus em Soutelo (Braga), tendo-se
licenciado em Filosofia, em 1970 (em Braga), e em Teologia, em 1975 (em
Frankfurt am Main, R.F.A.). Em 1974 foi ordenado Sacerdote. Foi superior da Residência do Porto
da Companhia de Jesus e Reitor da Basílica do Sagrado Coração de Jesus da Póvoa
de Varzim. Publicou com a Alêtheia A
História de Deus Comigo e Fé e
Existência Cristã (2010). Dirige actualmente a revista Brotéria.
Orlando Figes é Professor de História no Birbeck
College, Universidade de Londres, e escritor premiado pelas suas obras sobre a
história russa. Nascido em Londres, em 1959, cursou História em Cambridge, onde
leccionou entre 1984 e 1999. É autor de Peasant Russia, Civil War e A People’s
Tragedy: The Russian Revolution 1891-1924, obra que, em 1997, venceu o
Wolfson History Prize, o WHSmith Literary Award, o Longman/History TodayBook of the Year Award, o NCR Book Award e o Los Angeles Times Book Prize. Natasha’s Dance: A Cultural History of Russia,
publicado em 2002, foi um dos
candidates ao Samuel Johnson Prize. Os livros de Orlando Figes estão traduzidos
em mais de vinte línguas.
Margarida
Davim nasceu no Porto em 1979. Licenciada em Ciências da Comunicação pela
Universidade Nova de Lisboa, deu os primeiros passos no jornalismo em estágios
na secção online da TVI e na Rádio
Renascença. Está no semanário SOL, desde a fundação do jornal, onde faz parte
da equipa de Sociedade e Investigação.
Bárbara Rosa,
jurista de Direito Público, tem 32 anos. É uma «sentipensante»,
palavra roubada a um pescador pelo escritor Eduardo Galeano, e, por isso, diz
que é de Viseu. Anda atenta aos concursos públicos de admissão de pessoal do
Município de Almada, pois almeja receber um relógio de ouro antes dos 60 anos.
Leonor Figueiredo é
jornalista desde 1981. Redactora do Correio
da Manhã até final da década de 80, integrou durante 21 anos o corpo
redactorial do Diário de Notícias, de
onde saiu em Janeiro de 2009. Foi distinguida pelo jornal com mais de 20
prémios internos, obteve o Prémio de Imprensa Contra a Sida em 1997, e os
prémios Ramiro da Fonseca e Bordalo, da Casa da Imprensa, em 1999, com «O Caso
Virodene». Viveu em Angola até 1975, de onde partiu após o desaparecimento do
seu pai, um momento terrível da sua vida que a levou à edição do livro Ficheiros Secretos da Descolonização de Angola (Alêtheia, 2009). Publicou em 2010 a obra Sita Valles - Revolucionária, comunista até à morte.
José Milhazes (n. 1958), jornalista e
historiador português, reside na Rússia (então União Soviética) desde 1977,
onde se forma em História e onde é um dos poucos jornalistas ocidentais a
assistir à queda da URSS. É actualmente jornalista do Público, correspondente da SIC em Moscovo e responsável pelo blogue
Da Rússia. Publicou em 2010 na Alêtheia o livro Samora Machel, Atentado ou Acidente e em 2012 o guia de viagens Portugal - Aqui existe espiríto russo, em cirílico.
Manuel
Braga da Cruz nasceu em Tadim (Braga) em 1946. Licenciado em Filosofia e em
Sociologia, é doutorado em Sociologia Política. Foi investigador no Instituto
de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, onde dirigiu a revista Análise Social. É
professor catedrático na Universidade Católica Portuguesa, da qual foi Reitor
entre 2000 e 2012. Membro da Sociedade Científica da Universidade Católica
Portuguesa, da Academia Portuguesa da História e da Academia das Ciências de
Lisboa. Foi fundador e presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política. Sócio
correspondente da Real Academia de la Historia de España e da Real Academia de
Ciências Morales y Politicas de Madrid.
Tom
Holland é o autor de Rubicão, que foi
candidato ao Prémio Samuel Johnson e venceu o Prémio Hessell-Tiltman em 2004;
de Fogo Persa, que venceu o Prémio
Runciman da Liga Anglo-Helénica em 2006; e do muito elogiado Milénio, todos eles já editados pela Alêtheia. É também autor de
diversas adaptações de Homero, Heródoto, Tucídides e Virgílio para a BBC Rádio. O seu mais recente livro Sob o Signo da Espada (Alêtheia Editores, 2012) mereceu as melhores críticas internacionais.
José Miguel Sardica (Lisboa, 1970) é historiador,
professor associado e director da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade
Católica Portuguesa. É também docente do Instituto de Estudos Políticos,
investigador do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura e consultor do
Centro de Estudos de História Religiosa da UCP. É ainda colunista de opinião da Rádio Renascença.
Especialista em história contemporânea, publicou diversos artigos em revistas
académicas e dez livros, entre os quais A
Regeneração sob o Signo do Consenso. A Política e os Partidos entre 1851 e 1861
(Lisboa, ICS, 2001 – Prémio de História da Academia das Ciências de Lisboa), Duque de Ávila e Bolama. Biografia
(Lisboa, Assembleia da República, 2005 – Menção Honrosa do Prémio de História
da Universidade do Minho), e A Europa
Napoleónica e Portugal. Messianismo Revolucionário, Política, Guerra e Opinião
Pública (Parede, Tribuna da História, 2011 – Prémio de Defesa Nacional).
Publicou ainda em 2011 Da Monarquia à
República (Alêtheia Editores).