25|35 Um País mal construído
O excessivo centralismo do Estado – o Socialismo é só o último dos centralismos –, que se arrasta desde a fundação da Nação, e que se colou às leis e valores portugueses é o grande responsável, para Eduardo Franco Madeira, pelo atraso que o nosso País não consegue nem minorar nem ultrapassar. Em Portugal, o Estado centralista é um fardo em cima das costas da Nação.
Neste ensaio, o autor, liberal convicto, dá continuidade ao tema desenvolvido do anterior livro 25|35 Liberdade para Mudar (Ideia-Fixa, 2019), dando pistas para melhor construir o País e deixando uma mensagem de esperança na capacidade dos Portugueses terem sucesso.
Os portugueses são bravos, são bons competidores; só precisam de mudar o sistema, aplicando melhor os conhecimentos das ciências humanas, sobretudo a Gestão e a Psicologia. Mudar a Constituição é urgente, mas mais urgente, ainda, é mudar os sistemas eleitorais.
O autor cita também um exemplo corriqueiro de sucesso: o caso do futebol, justamente porque no sector do futebol o Estado não intervém.
Eduardo Franco Madeira é licenciado em Engenharia Civil (1959) pelo Instituto Superior Técnico, de Lisboa. Tem uma pós-graduação em Gestão e Organização de Empresas, tirada em Paris (1966/67), como bolseiro do Governo Francês e uma pós-graduação em Psicologia pela Escola PRH – Personalité et Relations Humaines. Participou, em cargos de direcção, em algumas das maiores empreitadas em Portugal, tais como a Ponte Salazar sobre o Tejo, o Plano de Rega do Alentejo, o Metropolitano de Lisboa, a Auto-Estrada do Sul (A2) e muitas outras.
Foi director da CIP – Confederação da Indústria Portuguesa, fundador e presidente da ANEOP – Associação Nacional dos Empreiteiros de Obras Públicas , e ainda fundador e director da AICE – Associação dos Industriais da Construção de Edifícios.
É pai de 6 filhos e 2 enteados, avô de 9 netos e bisavô da Victoria. Por enquanto, diz, são a melhor obra da sua vida. É liberal por formação e convicção.