Matei um Homem

Matei um Homem

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A primeira obra de ficção da jornalista Alexandra Carita que relata na primeira pessoa um crime e como as paixões podem conduzir a actos desesperados. Um romance intenso e empolgante, relatado assim na primeira pessoa: «Matei um homem. Não me importei. Não foi por mal nem por bem. Apeteceu-me. Podia ter morto dois, ou três, ou sei lá quantos. Podia ter morto uma mulher. Calhou ser aquele. Não o escolhi. Não o conhecia. Matei-o. Matei-o porque queria libertar-me. Queria explodir. Não senti nada. Matar não custa nada. Não é bom, não é mau. Não é nada de especial. Não me lembro da cara dele. Quero lá saber. Se tinha família ou não, aquelas coisas. Não me interessa. Matei-o. Consegui gritar, insensível. Mas não aconteceu mais nada. Não sei onde ficou a paz e a liberdade que eu procurava. Vim aqui parar. Mas antes, fiquei lá. Sentei-me no chão, depois deitei-me.»

Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade Nova de Lisboa e com uma pós-graduação em Tradução de Alemão pela Universidade de Mainz, Alexandra Carita é natural de Portalegre, mas viveu até aos 18 anos na pequena aldeia de Beirã, no sopé de Marvão. Iniciou a sua actividade profissional em 1993 como revisora de tradução, ao mesmo tempo que se estreou no jornalismo com pequenas recensões críticas no jornal A Capital, onde trabalhou durante seis anos. Foi editora de Cultura da revista Focus, colaboradora do DNA, Grande Reportagem, Pública e Egoísta, entre outras publicações. Actualmente integra os quadros do semanário Expresso. Como tradutora, destaque para a versão portuguesa da teoria teatral de Bertolt Brecht utilizada no livro «Estética Teatral: de Platão a Brecht», de Helena Barbas, Gulbenkian, 1994. Desde 2000 que publica a colecção de livros infantis «Carlota». 


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