A política e o homem pós-humano

A política e o homem pós-humano

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Em diferentes momentos da sua história, a Humanidade tem-se deparado com rupturas nos modelos de pensamento, originando saltos civilizacionais, que vão alterando a nossa forma de pensar e estar. Hoje, o Homem detém um conhecimento científico sem precedentes. O advento da genética no século XIX e a posterior revolução biotecnológica poderá, num futuro próximo, vir a curar doenças congénitas e degenerativas, funcionando como uma espécie de “kit de reparação do corpo humano». Pela primeira vez, o Homem tem conhecimento e técnica para criar um mundo pós-humano, onde cada um é resultado da vontade individual dos seus progenitores, dando-se, assim, início a uma nova História.
São as questões morais, éticas e políticas que se levantam o tema principal deste livro, que tem prefácio de Viriato Soromenho Marques e que se debruça não apenas quanto aos processos de investigação, mas também quanto às consequências que poderá trazer para a própria Humanidade.


«O extraordinário progresso da investigação científica no domínio da genética e das biotecnologias suscita questões éticas essenciais. Como é que diferentes sociedades, ideologias, sistemas ou regimes políticos se posicionam diante de tão "fracturantes" matérias?
Ainda valem as "velhas" distinções esquerda/direita? Ou haverá novas e mais subtis clivagens que emergem?
Como Presidente da Comissão Europeia pude directamente constatar como em alguns países europeus este debate é especialmente complexo e polarizador e como tal se reflecte no plano europeu. (…)
Devemos agradecer a Alexandre Guerra o seu contributo para informar o público de língua portuguesa acerca das principais dimensões políticas deste debate. (…) o autor oferece, ao longo de uma exposição com muitos motivos de interesse, uma perspectiva comparativa das questões políticas que se colocam quando se discute o presente e o futuro da investigação científica na genética, nas biotecnologias e, mais especificamente, nas células estaminais embrionárias.»
José Manuel Durão Barroso


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