Réu da República: O Missionário D. António Barroso, Bispo do Porto

Réu da República: O Missionário D. António Barroso, Bispo do Porto

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Raras figuras da nossa história catalisam, como D. António Barroso (1854-1918), a densidade das características do seu tempo. Situamo-nos, realmente, na emergência dos territórios coloniais portugueses, na mudança de regime de Monarquia para a República e na intensificação da vida pastoral das dioceses, prosseguindo o caminho aberto desde os anos 70 do séc. XIX. 

A introdução do processo de beatificação e canonização em 1992 de D. António Barroso veio despertar o interesse pela sua figura, que para muitos nunca deixou de estar vivo. 

Como missionário e missiólogo, António Barroso situa-se entre os mais notáveis da história portuguesa: nas primeiras e determinantes aventuras no Congo (1880), enquanto Prelado de Moçambique, e ainda enquanto resistente construtor da comunhão em Meliapor (Índia). Com toda esta experiência evangelizadora de autêntico herói da Pátria, é escolhido para Bispo do Porto em 1899. A bondade fraternal e a firmeza militante da sua condução pastoral conquistaram os portuenses. Quando se vê na necessidade de enfrentar o prepotente Afonso Costa, ditador e perseguidor da Igreja, mostra nobreza de carácter e dignidade ponderada. A corajosa frontalidade não se situa na recusa do novo regime republicano, aliás acolhido como legítima autoridade. O que move a reacção plena de dignidade do Bispo do Porto são critérios de injustiça praticada para com a Igreja: combate pela liberdade religiosa, com a grandeza de coração norteadora das suas atitudes solícitas pelo bem das comunidades. 

 


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