Uma janela para o sal

Uma janela para o sal

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Fruto de um antigo propósito, o de trazer à luz e à escrita um acervo de imagens das salinas, recolhidas nos anos 80, alusivas a um património que se tem vindo a extinguir, repescaram-se apontamentos não só imagéticos, mas também escritos e confirmados no local, que agora renascem das lamas negras das marinhas e dos brancos cristais desses tempos, trazendo a saudade e o labor de outras fainas.

E assim se retomou a «safra» e se verteu sobre o papel a escrita que os aguardava. E, a outros olhos, outros pensares, em duplo sentir, suavemente se foi tecendo homenagem a uma profissão, actividade e tradição, a do marnoto, que já morre na alma de muitos, porque os que a lembram já poucos são.

Trata-se de um património que faz parte da identidade de uma região que bem aconchegava esta actividade no seu seio, tal foi a sua importância desde sempre.

Acompanhou-se, registou-se, descreveu-se e contou-se, “cantando” e exaltando o homem do sal, que foi, é, e será o único sabedor e conhecedor de tão árduo trabalho, o de amanhar a marinha, desde a rudeza à beleza do sal.

Com a percepção de que se trata de uma maneira diferente de abordar o sal lagunar, com alguns laivos poéticos, fomos escrevendo esta pequena monografia «Uma janela para o sal», acrescentando frescura ao tema e enaltecendo o Homem, o território lagunar e as marinhas. É aprazível, esclarecedora e sedutora, quer para um leitor conhecedor, quer para um leitor interessado.


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