Quando procurava elementos sobre o seu pai, desaparecido em Angola antes da independência, em 1975, Leonor Figueiredo descobriu que o mesmo tinha acontecido a mais 250 portugueses. E que outras centenas de cidadãos passaram pelos cárceres de Angola.
São vítimas portuguesas da descolonização que nunca vieram a público, e cujos nomes e testemunhos são pela primeira vez divulgados.
«Estas são histórias de luto e de dor. De cidadãos que ainda hoje se sentem injustiçados. Os 34 anos que passaram distanciam-nos dos acontecimentos, mas não apagam os factos. Nem a capacidade de nos indignarmos.
O Estado português não quis – nem quer – saber. Portugal continua a ser, aliás, o único país europeu com ex-colónias que ainda não indemnizou os ‘retornados’. E, nas relações entre Portugal e Angola, tudo se passou (e continuará a passar) como se nada disto tivesse acontecido.»
Leonor Figueiredo, 52 anos, é jornalista desde 1981. Redactora do Correio da Manhã até final da década de 80, integrou durante 21 anos o corpo redactorial do Diário de Notícias, de onde saiu em Janeiro de 2009.
Foi distinguida pelo jornal com mais de 20 prémios internos, obteve o Prémio de Imprensa Contra a Sida em 1997, e os prémios Ramiro da Fonseca e Bordalo, da Casa da Imprensa, em 1999, com «O Caso Virodene». Viveu em Angola até 1975, de onde partiu após o desaparecimento do seu pai, um momento terrível da sua vida que a levou à edição deste livro.
- Autor: Leonor Figueiredo
- Características: 300 pgs | 978-989-622-184-3 | 13x22
- Data de Publiação: 08-2009
- Descrição:
Quando procurava elementos sobre o seu pai, desaparecido em Angola antes da independência, em 1975, Leonor Figueiredo descobriu que o mesmo tinha acontecido a mais 250 portugueses. E que outras centenas de cidadãos passaram pelos cárceres de Angola. São vítimas portuguesas da descolonização que nunca vieram a público, e cujos nomes e testemunhos são pela primeira vez divulgados. «Estas são histórias de luto e de dor. De cidadãos que ainda hoje se sentem injustiçados. Os 34 anos que passaram distanciam-no...
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