10 dias que abalaram o mundo

10 dias que abalaram o mundo

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Nos 100 anos da Revolução Bolchevique, a Alêtheia publica um testemunho do jornalista americano John Reed desses dias de 1917. O livro teve a sua primeira edição nos EUA em 1919 e é considerado como um escrito fundamental para compreender a revolução de Outubro, pois relata passo a passo os dias cruciais que marcaram a Rússia mas também o mundo ao longo de todo o século XX.

John Reed, norte-americano, jornalista, poeta, foi sobretudo um militante comunista (foi membro do partido comunista americano e um dos fundadores do Comintern) que viveu pessoalmente os acontecimentos de Petrograd em posição privilegiada pois era amigo de Trostki que o apresentou a Lenine. John Reed e a sua mulher Louise Bryant, conhecida activista do movimento feminista, assistiu, como descreve no seu livro, ao início da Revolução de Outubro com a queda do Palácio de Inverno.

É esse testemunho que relata neste livro único que serviu de inspiração a filmes e escritos sobre a Revolução – como o mais emblemático filme de Sergei Eisenstein (Outubro) –, que influenciou decisivamente toda a cinematografia revolucionária. Em 1981, o filme Reds, realizado por Warren Beatty, baseia-se na sua obra e John dos Passos escreveu a sua biografia.

Em reconhecimento pela sua participação na revolução e pela importância para os bolcheviques do seu livro, foi sepultado em 1920 na Praça Vermelha, junto à muralha do Kremlin e ao túmulo de Lenine.

 

John Reed (1887 – 1920) foi escritor, jornalista, poeta, correspondente de guerra  e viveu pessoalmente a Revolução Bolchevique Russa de Outubro de 1917. Norte-americano, nasceu em Portland, no Oregon, estudou na Universidade de Harvard e foi militante do partido comunista americano. Foi correspondente na Primeira Guerra Mundial, conheceu bem a Europa e foi sobretudo um partidário entusiástico do governo dos bolcheviques. Viria a ser nomeado por este regime para o posto de cônsul da Rússia soviética em Nova Iorque. Foi diretor do jornal New York Communist. Esteve preso várias vezes nos Estados Unidos da América e na Europa e foi um dos fundadores do Comintern.

Casou com Louise Bryant, uma militante feminista com quem chegou a Petrogard no dia em que começou a Revolução Bolchevique e que relata no livro Os 10 Dias que Abalaram o Mundo, obra que publicaria um ano antes de falecer e com a qual alcançou reconhecimento mundial. É um dos três americanos sepultados junto à muralha do Kremlin na Praça Vermelha, com Lenine.


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