Ouça a peça interpretada pela autora.
O grande compositor Robert Schumann, que morreu num hospício separado da mulher Clara e dos filhos, suscita a grande interrogação deste livro: a genialidade da sua obra foi despoletada pela doença mental de que terá padecido desde jovem? Foi essa doença importante na sua obra? Génio ou louco? Serão a loucura e a genialidade inseparáveis? Constituirá a doença mental, nestes casos, o caminho privilegiado para uma expressão mais autêntica de si mesmo? Adoramos ouvir Schumann ou olhar para os magníficos quadros de Van Gogh, mas os seus padecimentos remetem-nos para que verdades insondáveis ou para que emoções profundas? Será um mundo indefinível que nos atrai? No Carnaval op. 9 de Schumann, há já uma rutura com o discurso musical clássico. A fragmentação da personalidade é revelada pela multiplicação de personagens. De alguma forma, no desfile das personagens carnavalescas sucedem-se as várias versões de si mesmo como máscaras em conflito com o mundo real.
Sobre a Autora
Teresa Palma Pereira nasceu em Lisboa em 1985.
É licenciada em Piano pela Escola Superior de Música de Lisboa. Tem também o mestrado em piano pela Universidade Católica do Porto, tendo prosseguido os estudos no Koninklijk Conservatorium de Bruxelas e em Madrid.
Recebeu vários prémios nacionais e internacionais, e desde 2006 que realiza vários recitais em Portugal e no estrangeiro.
A sua dissertação de doutoramento é sobre a vida e obra do compositor Schumann.
A autora tem ainda três produções discográficas, uma delas, A Valsa Transfigurada, com obras de Schubert e de Schumann, a outra, Brahms: Concerto para Piano n.º 1, com a Orquestra do Norte, e, por fim, Encontro, com obras de Schumann e Mozart.
- Autor: Teresa da Palma Pereira
- Características: 204 pgs | 978-989-622-992-4 | 14x22
- Data de Publicação: 01-2019
- Descrição:
Ouça a peça interpretada pela autora. O grande compositor Robert Schumann, que morreu num hospício separado da mulher Clara e dos filhos, suscita a grande interrogação deste livro: a genialidade da sua obra foi despoletada pela doença mental de que terá padecido desde jovem? Foi essa doença importante na sua obra? Génio ou louco? Serão a loucura e a genialidade inseparáveis? Constituirá a doença mental, nestes casos, o caminho privilegiado para uma expressão mais autêntica de si mesmo? Adoramos ouvir Sch...
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