Histórias do Palácio Foz

Histórias do Palácio Foz

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Sobre o Livro

Palácio Foz, magnífico edifício na praça dos Restauradores, em Lisboa. A seu lado , o Éden, primitivamente um teatro, “art-nouveau”,  hoje um hotel. Que coisas e pessoas por ali terão passado e o que lá terá acontecido durante   quase dois  séculos? Residência de marqueses e condes, local de festas sumptuosas, transforma-se, no início do séc. XX,  num centro comercial com lojas junto à rua,  um restaurante maçónico na cave,  um cinema, um teatro e até uma pensão; os salões nobres foram utilizados pela legação dos Estados Unidos da América, pela sede do Sporting Club de Portugal e por dois clubs noturnos, o Club Ritz e o Maxim’s, coqueluche da classe endinheirada. O Eden, sempre umbilicalmente ligado ao Palácio, viria a ser construído no terreno do jardim e das cavalariças.

Mais tarde, com o Estado Novo, o Palácio é a sede da propaganda e da censura. Proíbem-se livros, cortam-se notícias   e são banidos ou esquartejados peças de teatro e filmes. Paradoxalmente, lá se instituiu uma cinemateca para preservar filmes e divulgar a arte cinematográfica.  Após a revolução de  25 de Abril de 1974, pelo palácio passam várias fações de militares em luta pelo controlo da comunicação social e os agentes culturais lá encontram também  o local ideal para tentar impor  os seus pontos de vista.

De todos esses acontecimentos e dos seus protagonistas o livro tenta escrever história contando histórias, com o devido enquadramento  político e temporal.

Sobre o Autor

António Xavier, engenheiro de formação (IST), dedicou-se desde muito cedo ao cinema não profissional sendo autor  e co-autor de vários filmes em Super 8 .  Foi Presidente da Direcção do Clube Micro Cine, já inexistente, e da Federação Portuguesa de Cinema e Audiovisuais, tendo sido também membro de júris de festivais de cinema. Trabalhou na área da cultura, desde 1974, na Direcção-Geral da Cultura Popular e Espetáculos, organismo do qual foi subdirector-geral e Director-Geral, embora o nome variasse de "Direcção Geral dos Espectáculos e do Direito de Autor"  até "... dos Espectáculos e das Artes", onde foi responsável, na área da gestão, pela criação das Orquestra Sinfónica Portuguesa e da Orquestra Clássica do Porto. Foi ainda   Presidente do Instituto das Artes Cénicas com tutela da gestão dos Teatros Nacionais D. Maria II  e de S. João, no Porto e, mais tarde,   administrador da Fundação S. Carlos com o pelouro da Orquestra Sinfónica Portuguesa. De 1998 a 2011 foi Presidente da Comissão de Classificação de Espetáculos e, a nível internacional,    Chairman do PEGI Council, organismo europeu de classificação etária de jogos de computador, função que exerce actualmente. Em 2003 publicou, em edição Almedina, “As Leis dos Espetáculos e Direitos Autorais- Do Teatro à Internet” e,  em 2014,  “De Bogotá a Budapeste”, crónicas de viagem com edição Versbrava.


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