Portugal e a Grande Guerra

Portugal e a Grande Guerra

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«O presente livro é constituído por três capítulos, que podem ser lidos em sequência, da primeira à última página, ou de forma autónoma, funcionando como um tríptico de estudos sobre um dos temas mais importantes, mais polémicos e de maiores consequências da história da Primeira República Portuguesa – a participação na Grande Guerra de 1914-1918, sobretudo na sua frente ocidental europeia da Flandres.
O capítulo 1 tem por objetivo oferecer um resumo da importância da Guerra de 1914-1918 no curso, mais vasto, da contemporaneidade europeia (e mundial), e uma evocação das razões, discursos, dinâmicas e resultados do envolvimento nacional no conflito, com o envio do Corpo Expedicionário Português (o CEP) para França. O capítulo 2 aborda a figura de João Chagas, nome cimeiro da política e da diplomacia republicanas, e, sobretudo, o seu Diário (mais de um milhar de páginas distribuídas por quatro volumes), como narrativa coeva e uma das fontes históricas mais importantes para o conhecimento do belicismo português, isto é, da defesa propagandística da intervenção de tropas portuguesas em França, ao lado dos aliados, contra o inimigo germânico. Por último, o capítulo 3 centra-se na figura de José Stuart Carvalhais, nome importante do meio artístico, jornalístico e boémio da Lisboa republicana do tempo, e, sobretudo, na sua criação de banda desenhada mais famosa – a dupla de heróis Quim e Manecas – como forma inovadora de, nas páginas d’O Século Cómico e da Ilustração Portuguesa, fazer, para os mais novos (em registo infanto-juvenil, mas com ressonâncias para os adultos), uma narrativa visual, ficcional e romanesca do guerrismo português.
Não se trata, assim, de uma obra de história contínua de Portugal na Primeira Guerra Mundial, mas de um olhar diverso, contextualizado a partir dos traços gerais desse tema, sobre a sociedade que viveu a Guerra, sobre as modalidades da política republicana perante a Guerra, e sobre uma das formas possíveis de comunicação dessa realidade, tão omnipresente naqueles anos centrais do regime republicano português.»

José Miguel Sardica

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