Cesário Verde, um Génio Ignorado

Cesário Verde, um Génio Ignorado

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Cesário Verde foi o introdutor da poesia moderna em Portugal. Ignorado à época, passaram-se décadas antes que o seu valor fosse reconhecido. A descoberta ficou a dever-se a Fernando Pessoa que, um dia, sobre ele escreveu: «O sentimento é forte e sincero, mas reprimido: e é nisto que Cesário é curioso. É um português que reprime o sentimento». Cesário é hoje um clássico da Literatura Portuguesa, mas pouco se sabe da sua vida. Maria Filomena Mónica, que já escrevera as biografias de Fontes Pereira de Melo, D. Pedro V e Eça de Queirós, tenta abordar aqui a obra e a vida de Cesário não só à luz do período em que viveu, mas relembrando o que os poetas, seus contemporâneos, andavam a escrever enquanto estes versos eram publicados: «Nas nossas ruas, ao anoitecer, / Há tal soturnidade, há tal melancolia…». É no contexto da poesia declamatória do seu tempo que a genialidade de Cesário pode ser compreendida.

 

Maria Filomena Mónica nasceu em Lisboa em 1943. Licenciada em Filosofia pela Universidade de Lisboa, 1969. Doutorada em Sociologia pela Universidade de Oxford, 1978. Colabora regularmente na imprensa. Entre outros, publicou os seguintes livros: Educação e Sociedade no Portugal de Salazar, 1978; Visitas ao Poder, 1993 ; Os Filhos de Rousseau,1997; Fontes Pereira de Melo, 1999; Eça de Queirós, 2001; Isabel, Condessa de Rio Maior, 2004; Eça de Queiroz, Jornalista (org), 2003; As Farpas (org.) 2004; D. Pedro V (2005/07), Bilhete de Identidade (2005), Ensaios sobre Eça de Queirós (2007) e Confissões de uma Liberal (2007). Actualmente, é Investigadora-Coordenadora Emérita do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.


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