Teresa
de Saldanha (1837-1916) foi uma mulher do seu tempo, que ultrapassou o seu
tempo. Filha dos terceiros Condes de Rio Maior, D. Teresa Saldanha cresceu em
ambiente familiar católico, liberal e politicamente activo.
Cedo
sentiu que estava destinada a ajudar os que sofrem, optando por uma vida
simples e austera. Começou por fundar a Associação Protectora de Meninas Pobres
e depois, na clandestinidade, a primeira Congregação portuguesa depois da
extinção das Ordens Religiosas em 1834, as Irmãs Dominicanas de Santa Catarina
de Sena, na qual professou a 2 de Outubro de 1887, com o nome de Irmã Teresa
Catarina.
Perseguida
e despojada dos bens pela Revolução Republicana, a Obra de D. Teresa de
Saldanha sofreu um duro revés com as Irmãs exiladas e dispersas. Forçada a
viver refugiada e clandestina numa pequena e pobre casa alugada em Lisboa,
continuou a orientar a Obra e a acompanhar a partida das suas filhas em missões
para diferentes países.
Viveu
até ao último dia lúcida, com a mesma vivacidade, atenção e interesse perante
os acontecimentos da Igreja e do Mundo.
Faleceu
na madrugada de 8 de Janeiro de 1916 com 79 anos. Apelidada de Santa dos tempos
modernos pela imprensa da época, o seu processo de canonização decorre em Roma.
«As cartas de Teresa de Saldanha mostram que a
santidade é possível mesmo nas circunstâncias mais hostis.»
D. Manuel Clemente
- Autor: Teresa Saldanha
- Características: 252 pgs | 978-989-622-050-1 | 13x22
- Data de Publicação: 07-2006
- Descrição:
Teresa de Saldanha (1837-1916) foi uma mulher do seu tempo, que ultrapassou o seu tempo. Filha dos terceiros Condes de Rio Maior, D. Teresa Saldanha cresceu em ambiente familiar católico, liberal e politicamente activo. Cedo sentiu que estava destinada a ajudar os que sofrem, optando por uma vida simples e austera. Começou por fundar a Associação Protectora de Meninas Pobres e depois, na clandestinidade, a primeira Congregação portuguesa depois da extinção das Ordens Religiosas em 1834, as Irmãs Dominica...
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