Memórias da Senhora Duquesa de Tourzel

Memórias da Senhora Duquesa de Tourzel

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Tornar-se preceptora dos Príncipes Reais de França, em 26 de Julho de 1789, na fase mais aguda da Revolução, e não abandonar a sua «preciosa tarefa» até sofrer a primeira de uma série de prisões e perseguições, eis o destino da senhora de Tourzel e o motivo central destas suas Memórias.
Memórias que, apesar da sua clara subjectividade, constituem um insubstituível testemunho sobre os mais importantes desenvolvimentos da Revolução Francesa, vividos por alguém que viria a permanecer assumidamente do lado dos vencidos.
As Memórias da Senhora Duquesa de Tourzel têm falta de objectividade. Sem dúvida. Mas entre Versalhes e as Tulherias, ao descrever uma atribulada sessão da Assembleia, a patética «deslocação de Suas Majestades a Varennes» ou o enclausuramento forçado no Temple e na prisão de la Force, as Memórias da preceptora do Delfim de França e de Madame Royal são um testemunho vívido e empolgante de um período fascinante da nossa História.
Louise-Élisabeth-Félicité-Françoise-Armande-Anne-Marie-Jeanne-Joséphine de Croy-Havré nasce em Paris a 11 de Junho de 1749 e casa, aos 16 anos, com Louis-François du Bouchet, primeiro marquês de Tourzel, grande preboste de França, de quem fica viúva aos 37 anos.
onvidada pela família real para ocupar o cargo de preceptora dos príncipes, a senhora de Tourzel vai viver acontecimentos terríveis, como a fuga para Varennes (na qual teve uma participação determinante), a invasão do Palácio das Tulherias, o encarceramento no Temple com a família real entre 11 e 19 de Agosto de 1792, ou os Massacres de Setembro, dos quais escapa quase por milagre.
Libertada das prisões da Revolução, a senhora de Tourzel foi ainda assim perseguida e exilada às ordens de Napoleão. Mas, nos primeiros dias da Restauração, o rei Luís XVIII fez questão de recompensar a dedicação da preceptora dos príncipes reais de França, conferindo-lhe o título hereditário de duquesa.
Até à sua morte, aos 82 anos, a duquesa de Tourzel dedica-se por inteiro à escrita das suas Memórias – só publicadas no final do século XIX e que aqui editamos integralmente em português.

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