Em 1783 a Rainha D. Maria I ordenou a Alexandre Rodrigues Ferreira
(1756-1815), na qualidade de naturalista, que empreendesse uma Viagem
Filosófica pelas Capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá. Em
Setembro desse ano, o naturalista abandona o cargo que desempenhava no Museu
d’Ajuda e parte para o Brasil com a incumbência de descrever, recolher,
aprontar e remeter para o Real Museu de Lisboa amostras de utensílios
utilizados pela população local, bem como de minerais, plantas e animais. Os
nove anos seguintes foram dedicados a percorrer o centro-norte do Brasil e é o
que encontrou nessa viagem e a sua importância para o mundo moderno de que se
dá conta neste álbum, cujas fotografias são mais uma vez - à semelhança de A Colecção Champalimaud (Alêtheia
Editores/FMR, 2005) e Fantasia e Objectividade nos Descobrimentos Portugueses
(Alêtheia Editores/FMR, 2006) – do italiano Alfredo Dagli Orti. O design tem a
excelência da editora italiana Franco
Maria Ricci.
Um dos mais
prestigiados paleontólogos europeus, Miguel Telles Antunes é licenciado,
doutorado e agregado em Ciências Geológicas pela Universidade de Lisboa e é
professor catedrático jubilado da Universidade Nova de Lisboa, onde dirigiu o
Departamento de Ciências da Terra e o Centro de Estudos Geológicos. Autor de
cerca de três centenas de trabalhos, publicados em 12 países, a sua
investigação tem-se repartido pela Paleontologia dos Vertebrados e Humana,
Estratigrafia, Doenças endémicas com problemática geológica, História das
Geociências, Arqueozoologia, etc. Distinguido com diversos prémios (entre os
quais o Artur Malheiros e o Pfizer), é, desde 2000, Director do Museu da
Academia de Ciências de Lisboa. Membro da International Commission on History of Geological Sciences
(UNESCO), é presidente honorário da Regional Committee on Atlantic Neogene
Stratigraphy (IUGS).
- Autor: Miguel Telles Antunes
- Características: 122 pgs | 978-989-622-114-0 | 31x31
- Data de Publicação: 11-2007
- Descrição:
Em 1783 a Rainha D. Maria I ordenou a Alexandre Rodrigues Ferreira (1756-1815), na qualidade de naturalista, que empreendesse uma Viagem Filosófica pelas Capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá. Em Setembro desse ano, o naturalista abandona o cargo que desempenhava no Museu d’Ajuda e parte para o Brasil com a incumbência de descrever, recolher, aprontar e remeter para o Real Museu de Lisboa amostras de utensílios utilizados pela população local, bem como de minerais, plantas e animais. O...
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