As Cartas do Derrotado (1.º capítulo)

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PRIMEIRA CARTA

O PROBLEMA DA EXPERIÊNCIA

 

Caros Senhores (novamente),

Comecemos por falar de uma coisa de que todos Vocês, os ateus, gostam de falar (a avaliar, em especial, pelos livros mais recentes!): do sexo e do papel que ele desempenha na distinção entre os crentes, que permanecem mergulhados nas trevas da ignorância, e nós, os iluminados.
Tanto quanto consigo perceber, a nossa posição relativamente ao sexo resume­‑se no seguinte: os crentes, mais as absurdas regras que eles impõem, estão completamente enganados, ao passo que nós, os Lúcidos, somos – e agora vou ver se consigo usar os termos por que Vocês teriam optado neste contexto – incrivelmente fabulosos, estamos muito à frente, porque abandonámos as regras cristãs desta coisa toda. Ou seja, graças ao ateísmo e ao secularismo em geral, palavras e expressões como «privacidade», «adultos responsáveis» e «o que se passa no quarto de cada um» são in; e palavras e expressões como «monogamia», «autocontenção» e «manter o casamento por causa dos filhos» estão completamente out. Se há coisa em que nós, os Lúcidos, estamos todos de acordo uns com os outros – e podem crer que eu li atentamente as páginas que Vocês dedicam ao tema! –, é mesmo esta, não é verdade?
Ora bem, na minha qualidade de conversa recente, de pessoa que se encontra permanentemente num estado mais ou menos delirante com a simples ideia do impacto que este Novo Ateísmo vai ter na minha vida pessoal, agora que me libertei daquela chusma incrível de mandamentos, não sou certamente eu que vou pôr em causa as vantagens de fazermos tudo aquilo que a Natureza nos sugere. No entanto, sinto­‑me na obrigação de Vos avisar de uma coisa. Muito daquilo que o Novo Ateísmo afirma acerca do sexo parece­‑me ser estrategicamente perigoso para nós, parece­‑me ser uma conversa que corre o risco de afastar alguns dos crentes, em especial os crentes mais jovens que, de outra maneira, talvez se sentissem tentados a passar para o nosso lado.
Comecemos pela diferença geracional entre Vocês, os Novos Ateus, e alguns de nós. Quando Vocês eram miúdos, os Vossos pais costumavam ir passar o fim­‑de­‑semana fora e deixar­‑Vos entregues aos Vossos irmãos adolescentes? Ainda se lembram daquelas festas que duravam dois dias seguidos e da cara que os Vossos pais faziam quando, ao domingo à noite, encontravam os cinzeiros a abarrotar de beatas, as garrafas vazias, roupas desconhecidas dentro da máquina de lavar e o aquário todo sujo de vomitado? Bem, convém que saibam que foi basicamente isto que aconteceu às pessoas da geração a que eu pertenço, que passaram pela vida depois de Vocês, ou seja, cerca de uma década depois da monumental varredela operada por aquela a que se pode chamar a geração sem Deus.
O que nos leva à razão pela qual Vocês correm o risco de perder completamente o pé desta geração mais jovem quando falam sobre sexo como têm falado; é que essa malta da equipa dos ateus fala sobre o sexo e sobre a libertação das regras morais impostas pela religião como se os anos que passaram desde 1960 não tivessem existido! Como se a Revolução Sexual não dominasse o ambiente há quase meio século! Mas onde é que Vocês vivem? Para o bem e para o mal, do ponto de vista do nosso lado, a Revolução Sexual domina! E isso quer dizer que há hoje uma data de gente que sabe muito bem que, se nos vamos pôr a dizer que a grande coisa que trazemos de novo é o abandono da moral sexual cristã – como os ateus têm feito desde o princípio –, há muitos Tansos que nos vão chamar derrotados em matéria de sexo e que nos vão dizer que a gente não sabe do que está a falar. De maneira que, nesta primeira Carta, eu gostava de chamar a Vossa atenção para algumas componentes da herança da Revolução Sexual, na esperança de contribuir para que o nosso movimento seja menos vulnerável aos factos mais lamentáveis.
Podemos começar por onde a maior parte das pessoas começa efectivamente a saber alguma coisa sobre sexo, a saber, nas típicas universidades das últimas décadas. Quando se vive pessoalmente e se assiste de perto ao que lá se passa, percebe­‑se que o mantra de Dostoievsky – quando «Deus» desaparece, tudo é permitido – não é uma profecia literária sem sentido, é um facto social cheio de intensidade. Claro que, quando digo que, nas universidades, «tudo» é permitido, não pretendo obviamente dizer que seja literalmente tudo; estes meninos da classe média alta, alguns dos quais ainda usam aparelhos nos dentes, e que precisam, quase todos, de pedir aos queridos paizinhos que lhes paguem as quotas da biblioteca, não gostam de se meter em grandes homicídios, nem em assaltos à mão armada. Outra coisa muito diferente é o «tudo» que diz respeito à brincadeira preferida de toda a gente, a saber, sexo­‑sem­‑risco­‑e­‑supostamente­‑sem­‑consequências (ou pelo menos com a promessa de tal).
Recordando agora os meus anos de universidade, eu diria que, se a instituição tivesse de escolher um mote em vernáculo, dá­‑me ideia de que o mais adequado seria: «Proceda­‑se à cópula!», estão a ver o que eu quero dizer? (aposto que estão!) E a estreita relação entre estes divertimentos furtivos dentro de portas e a ausência de expressões públicas de religiosidade era bastante óbvia, pelo menos para a ex­‑cristã que Vos escreve. E não era apenas a divindade que tinha ido dar uma grande volta, evidentemente; praticamente todas as formas de autoridade tinham desaparecido ao mesmo tempo que o Derrotado. Mas não há dúvida nenhuma de que era sobretudo de «Deus» que não se falava. Em quatro anos de curso, conheci uma colega que era abertamente praticante, e aqueles que depois descobri que também praticavam faziam­‑no mais ou menos samizdat. É isso que eu estou a tentar explicar­‑Vos. A minha academia tinha a pureza dos sonhos de um ateu, era tão desprovida da presença da divindade como os canais de música ao domingo de manhã (ou noutra altura qualquer!).
Ora bem, e porque é que isto é um problema para o lado dos ateus? Em primeiro lugar porque, pelo facto de se passar nas universidades há que anos, nós, os Lúcidos, não podemos fazer como tentavam fazer os comunistas, e pormo­‑nos a argumentar que o problema do ponto de vista que nós defendemos é que «nunca foi realmente aplicado». Não. Pelo menos no que diz respeito aos costumes sexuais, o secularismo/ateísmo foi aplicado, está a ser aplicado, e é um facto empiricamente observável que a maneira como a malta nova hoje procede é fazer do sexo e do «romance» o que fazem os Lúcidos quando tomam as rédeas do poder e abandonam por completo a idiotice das regras religiosas: produzir duas, três, milhares de Charlotte Simmons como a do romance de Tom Wolfe.
E, se as universidades não Vos convencem, vejam o que a visão laica do sexo está a produzir na Europa ocidental pós­‑cristã! A pornografia grassa, os medicamentos para as doenças sexualmente transmissíveis estão à disposição de qualquer um nos supermercados, os bairros de prostitutas são habitados por gente cada vez mais pobre e cada vez mais jovem (quase todos vindos do Leste), que são pagos para produzir todas as combinações possíveis e imaginárias de actividade sexual por gente cada vez mais velha e mais rica (quase todos ocidentais), as pressões com vista à redução da idade do consentimento sexual abundam – e o casamento com filhos, e as famílias, estão a desaparecer.
Por favor, não me interpretem mal! Não estou a querer dizer que isto não é fantástico! Estou só a dizer que há uma coisa que não foi referida por nenhum de Vocês quando falaram sobre sexo, a saber, que é isto que acontece quando nós, os ateus, levamos a melhor.
Estão a ver? O secularismo é isto; os resultados do secularismo são estes. Vocês podem apoiar­‑se nos membros posteriores e aplaudir, como orgulhosos bípedes que são; podem fingir que isto significa outra coisa completamente diferente; podem dizer, muito sérios, que têm todo o gosto em enviar as Vossas filhas para este mundo, que tanto Vos faz que elas durmam com muitos ou poucos homens e/ou mulheres, ou mesmo com membros de outras Espécies – ou que os parceiros se dediquem, horas a fio, ao engate na Internet enquanto elas estão a dormir – desde que todos eles sejam «adultos responsáveis»; mas a realidade dos factos não Vos permite ir muito mais longe do que isto.
Mas aquilo que Vocês não podem fazer, como eu não podia nos meus tempos de cristã, é fingir que o ambiente que se vive nas universidades, bem como a actual esterilidade da Europa ocidental, são acidentais em relação à ausência de prática religiosa. É evidente que uma e outra coisa andam a par. O secularismo define­‑se por aquilo que produz.
O segundo ponto que gostaria que Vocês tivessem em conta – e este também é o género de coisa que é natural que gente da Vossa idade ignore, e perdoem­‑me a franqueza – é que, quando nós, os ateus, dizemos muito sérios que o abandono das antigas normas sobre o sexo tornará toda a gente mais feliz, estamos a esquecer a experiência pessoal da maior parte das pessoas que passou pelas universidades americanas desde a primeira geração ateia. E estamos a falar de praticamente toda a gente que tem hoje menos de cinquenta anos. Esta malta toda assistiu em primeira mão às mesmas coisas a que assistiu a ex­‑cristã que Vos escreve, e percebeu que as múltiplas cambalhotas e acrobacias, os contraceptivos gratuitos, e viver sem pensar nas consequências, não era propriamente como os ateus o pintam nos livros, ou seja, que não constitui uma libertação fantástica do braço sexualmente repressivo de uma Igreja antiquada.
Surpresa das surpresas, o que se passou foi precisamente o contrário. O abandono das regras está, na realidade, a tornar uma data de gente incrivelmente infeliz – já para não falar da infelicidade que muitos deles estão a produzir noutras pessoas. Acredito que Vocês não tenham assistido às muitas ressacas e cenas de desintoxicação, às idas ao psiquiatra e aos internamentos em clínicas com ataques de pânico, ao bater das portas, aos ataques de choro e às ameaças de suicídio que muitos de nós recordamos quando recordamos os tempos de faculdade; mas posso garantir­‑Vos que houve bastante gente que assistiu a coisas que chegue, e que ficou perfeitamente farta, e que tem a tentação de pensar que não seria assim tão mau aplicar umas quantas regras à maneira como os membros da Espécie devem tratar­‑se uns aos outros. E estou cá a pensar que as mulheres passaram bastante pior que os homens – o que me faz lembrar uma pergunta que será objecto doutra Carta: Vocês conhecem pelo menos uma ou duas mulheres, não conhecem? –, mas houve bastantes homens que também não se deram lá muito bem com a coisa.
Portanto, como compreendem, uma das razões da minha resistência ao secularismo e ao ateísmo – e uma das grandes razões da resistência de muitos outros crentes – foi, muito simplesmente, o seguinte: pareceu­‑me tão claro como o brinco que tenho no nariz que a chamada Revolução Sexual, aclamada por todos os ateus em coro, acabou por não ser o maravilhoso bacanal que toda a gente prometia; acabou por não ser a festa interminável sugerida por uma série de descrições palpitantes; nem sequer foi a «Cabana de Amor» dos B­‑52. Foi antes, do ponto de vista de muitos crentes, a prova acabada de que, uma vez posta em prática, a chamada moralidade dos laicos teria efeitos perniciosos.
Oiçam, até os cristãos conseguem enumerar coisas como o número de colegas com pais separados que tinham «problemas» que os filhos das famílias unidas não tinham; o número de namoradas que lamentavam os abortos que tinham feito, as doenças sexualmente transmissíveis que tinham apanhado, a sua incapacidade de tratar os homens com a mesma descontracção com que eles as tratavam a elas; o número de homens que davam namorados francamente de caca porque já tinham dado dez ou vinte vezes a volta ao quarteirão; o número de casamentos que acabavam porque o marido ou a mulher se envolviam no tipo de coisas que fazem os adultos responsáveis quando estendem a dita responsabilidade às pessoas com quem não são casados – e tudo isto são apenas exemplos.
Estão a reconhecer alguma destas realidades? De certeza que não, porque elas fazem parte da realidade sexual a que os ateus nunca fazem referência! Mas é precisamente por isso que eu estou a falar do assunto. Se o nosso movimento continua a pregar que, quanto mais depressa nos livrarmos dessas regras, mais cedo a humanidade será feliz, vai ter de se confrontar com este género de contra­‑provas. A pessoa chega a ter inveja de Bertrand Russell e dos ateus que nos precederam! Ao menos eles podiam fazer cara alegre e não pensar nestas coisas, porque elas ainda não existiam! Bem, mas infelizmente nós vivemos no século xxi, e não podemos fingir que ignoramos tudo isto.
O terceiro aspecto que eu quero salientar­‑Vos é que outro facto que cai muito mal do nosso lado é que, se as pessoas acatassem as normas de comportamento sexual dos Tansos, viveríamos num mundo melhor e mais feliz do que aquele em que as pessoas as não acatam. (Note­‑se que não estou a falar de mim! Como Santo Agostinho devia ter dito: «Fá­‑los bons a eles, Senhor, não a mim!» Mas têm de reconhecer que é bastante vantajoso obrigar os restantes membros da espécie a respeitar as regras.) Pior ainda, esse facto faz com que algumas considerem que os Tansos são capazes de ter alguma razão quando falam dessa coisa da lei natural. Claro que nós, os ateus, devíamos chamar­‑lhe lei não natural, uma vez que não há nada que esteja mais longe dos nossos imperativos biológicos! Mas o mais estranho é que, como eu estava a dizer, se toda a gente vivesse de acordo com esta lei não natural dos Tansos, há muita gente que seria bastante mais feliz do que é actual­mente – e isso aplica­‑se inclusivamente às partes mais controversas destas doutrinas, às partes com que Vocês mais gostam de gozar.
Por exemplo, se me tivessem perguntado, no tempo em que eu era cristã, coisas como: Aquelas miúdas sentir­‑se­‑iam melhor se não tivessem feito aqueles abortos? Aqueles miúdos seriam mais felizes se tivessem sido educados pelos pais biológicos? Os homens que já dormiram com dezenas de mulheres são melhores ou piores namorados do que aqueles que não dormiram? Ou ainda – e podem dar­‑me umas valentes palmadas no dito! –, com base em que regras, as do ateísmo ou as da religião, é que gostarias que os teus hipotéticos filhos vivessem? Eu teria comentado que a resposta a estas perguntas e a muitas outras eram de caras – que eram de caras e que acrescentavam pontos ao lado religioso. Tenho de Vos confessar que, neste aspecto, tenho uma fraqueza terrível e que, apesar de ter feito o percurso evolutivo que fiz, ainda hoje tenho vontade de tomar um Xanax quando penso na possibilidade de um ateu como Vocês ser namorado de uma hipotética filha minha – em alternativa, digamos, a um cristão simpático, que seja contra o aborto e prefira só ter relações sexuais depois do casamento. Eu sei que isto mete água por todos os lados – mas serei a única a pensar assim?
No fundo, o que eu estou a tentar dizer­‑Vos é que, depois de tudo o que aconteceu desde a Revolução Sexual, nós, os ateus, temos de esquecer duma vez por todas essa conversa de que o sexo é fantasticamente libertador. Privacidade, privacidade, privacidade – é o grande mantra de toda a gente, como se essa palavra resolvesse seja o que for! Aliás, pensando bem, acaba por ser confuso que, numa época puritana como é a nossa noutras áreas, tanta gente ache estranha a disciplina sexual proposta pela Igreja. Vendo bem as coisas, é a única disciplina que é proibida! Toda a gente sabe que as pessoas que comem demasiado são umas porcas, as pessoas que bebem demasiado são umas bêbedas, que as pessoas que não fazem exercício são umas preguiçosas e umas parasitas das políticas de saúde que tanto dinheiro custam ao contribuinte, e que os fumadores são do mais nojento que há, tipo uma velha cruzada com uma gorda de casaco de peles, a comer uma empada de caça e um bolo ao mesmo tempo. E a verdade é que nenhum de nós está para aturar um só exemplar que seja desse tipo de gente, uns desleixados que nos estragam a paisagem visual e nos pesam na carteira à grande. Estão a ver?
E contudo, o sexo na intimidade de cada qual, como salientam os Tansos, tem consequências muito mais graves para o mundo em geral do que qualquer destas porcarias. Foram esses «actos privados» fora do casamento que fizeram disparar incrivelmente os filhos ilegítimos e depositaram uma data de miúdos nas nada mansas mãos dos múltiplos namorados das mães. Foram os adultos responsáveis que transformaram a SIDA e as doenças sexualmente transmissíveis em problemas de saúde à escala global. Já para não falar doutro tipo de consequências, muito mais difíceis de avaliar, que resultam de os tais adultos responsáveis fazerem o que lhes apetece «em privado». Os miúdos estão perfeitamente cientes destas consequências – basta ouvir o que eles dizem nas letras das músicas, nos filmes e nas páginas do Facebook. Dá­‑me a impressão de que nenhum de Vocês se apercebeu ainda do tipo de reacção que tudo isto está a suscitar – uma reacção género Ó tempo, volta pra trás! Eu iria mesmo mais longe e, com base naquilo a que assisti quando era Tansa, diria que esta ideia de que a disciplina sexual é francamente importante, para além de ser uma ideia séria, é uma das principais coisas que leva muitos Tansos a manterem a prática da religião, ou mesmo a começarem a praticar, por terem a noção de que uma vida vivida com base nessas regras acaba por ser, de longe, preferível.
Por favor, compreendam que não é minha intenção fazer qualquer espécie de crítica! É possível que nem toda a gente tenha vontade de dar grandes vivas à pornografia e ao sexo omnívoro e, por extensão, às famílias destruídas, à violência sobre os miúdos, às crianças cheias de problemas psicológicos e às restantes consequências da Revolução Sexual; mas não há dúvida nenhuma de que Vocês, os Novos Ateus, tomaram esta causa como própria, e eu respeito muito essa atitude! Para já, estou só a dizer que é preferível não nos enganarmos a nós próprios e não nos convencermos de que o código sexual dos crentes tem resultados completamente nefastos para eles e completamente positivos para nós, quando grande parte dos dados disponíveis mostra que o que se passa é exactamente o contrário.
Entretanto, e já que estamos a falar daquilo que resulta ou não resulta quando se trata de atrair as outras pessoas para uma vida sem crenças, deixem­‑me só referir um tema relacionado com este, um tema em que Vocês se têm detido, para nosso possível detrimento a longo prazo (mas não foram só Vocês; a coisa começou com os Iluministas!). Refiro­‑me ao argumento de que a Razão também está do lado dos ateus. Na próxima Carta, vou dedicar­‑me a explicar­‑Vos que temos de tirar rapidamente essa castanha do lume, senão corremos o risco de nos queimarmos a sério.
 

A vossa fã razoável,
A.D. (Antiga Devota) Cristã


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